Com "Cairn", Kathleen Jamie pinta uma natureza forte

Com ou sem binóculos, Kathleen Jamie sempre precisa sair. Ela sai da cidade para ir às colinas ver o estado das nascentes, foge de casa para armar sua barraca perto do Allt Na Maddy ('rio do lobo'), vai observar maçaricos em um pântano ou, em outro dia, pega 'uma bolsa de sereia' na praia, que contém ovos de raia. Então, ela sobe para sentar-se no topo do penhasco, encostada em um marco, 'o lugar perfeito para parar e observar'. Cairn é o nome de sua nova coleção. Não é uma coletânea de poesia – Jamie foi recentemente a 'poetisa nacional' da Escócia –, mas contém alguns poemas. Não é exatamente uma coletânea do que os anglo-saxões chamam de ensaios, isto é, não ficção literária, como os maravilhosos de The Horizon. (
Libération